sexta-feira, 1 de julho de 2011

Novas regras agilizam operações de Voo VFR e da Aviação Geral



Entram em vigor, no próximo dia 28 de junho, as novas normas relativas às operações das aeronaves que voam nas chamadas “Regiões de Informação de Voo” – (FIR) Flight Information Region – de Brasília e Curitiba, que beneficiarão, principalmente, as aeronaves sob “Regras de Voo Visual” – (VFR) Visual Flight Rules, como o termo é conhecido pela nomenclatura internacional.
A medida também afeta as demais aeronaves que operam em altitudes mais baixas, incorporando uma série de importantes benefícios aos usuários, ao flexibilizar a margem de utilização de níveis de voo e prover mais autonomia aos pilotos.
Os novos NOTAM (documento, de caráter imediato, que divulga orientações às operações de voo), publicados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), dizem respeito apenas às Regiões de Informação de Voo de Brasília (FIR-BR) e Curitiba (FIR-CW).
Segundo eles, a partir de 28 de junho, as aeronaves que voam VFR poderão operar até 14.500 pés (FL 145 / 4419 metros). Outro ponto a salientar é que os voos por instrumento (IFR – Instrument Flight Rules), poderão ser executados em todo o Espaço Aéreo Inferior, observando-se as regras de segurança pertinentes.
A publicação dos referidos NOTAM é parte de um pacote de soluções, a curto e longo prazo, no qual também reside o “Plano de Ação de Reestruturação do Espaço Aéreo Brasileiro e Evolução do Serviço de Informação de Voo”. Em desenvolvimento pelo DECEA, o plano visa reestruturar a arquitetura do Espaço Aéreo nacional.
Uma vez em curso, essa reformulação proporcionará melhor aproveitamento do Espaço Aéreo, permitindo mais flexibilidade aos usuários. A manutenção dos níveis de segurança será garantida através da adoção de conceitos empregados nos principais países do cenário mundial e referendado pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), além de recursos tecnológicos de ponta.

Clique aqui para acessar os novos NOTAM através do Portal AIS WEB.


Fonte: DECEA

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Programa Vocações - Profissão Piloto

Seleção Qatar para pilotos no Brasil


"A Qatar
 Airways está atualmente procurando empregar Comandantes e Primeiros Oficiais que estão motivados, têm elevados padrões tanto profissionalmente como pessoalmente, e que desejam se tornar parte do nosso crescimento e sucesso. Se você gostaria de ser considerados para se juntar a nossa força de trabalho culturalmente diversificada, venha visitar-nos durante o nosso Open Day em São Paulo e descobrir como você pode ser parte de uma jornada premiada."



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cresce a demanda por pilotos de avião no Brasil

De preferência, que seja disciplinado, tenha boa aparência, saiba trabalhar em equipe e tenha disponibilidade para voar a qualquer hora. É recomendável que fale inglês. O salário inicial é de R$ 2 mil e pode passar dos R$ 18 mil para comandante de voo internacional. Como se pode perceber, a oportunidade está batendo na porta de quem quer seguir carreira de aviador. O número de profissionais que deve se formar nos próximos anos não será suficiente para preencher as vagas que surgirão, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas, que vão trazer muitos estrangeiros para o Brasil e aumentar o movimento nos aeroportos. A previsão é de que vai faltar piloto em cinco anos.

Sinal de alerta para as companhias aéreas. Muitas planejam adquirir novos aviões para dar conta da grande quantidade de passageiros que terão interesse em cruzar o território brasileiro e, para isso, precisam aumentar o quadro de funcionários. O tempo é curto, considerando que um piloto leva, em média, dois anos para se formar. Porém, o desafio será uma ótima oportunidade para o país provar que não é só bom de bola e o caos aéreo é problema do passado.

Diretor da Esaer Escola de Aviação Civil, o comandante Luiz Eustáquio Moterane defende que a solução para o problema está no planejamento, pois a expansão do setor é inevitável. ''O poder econômico tem evoluído mais que as expectativas e as rodovias não estão conseguindo atender a demanda, então a aviação se faz cada vez mais necessária e presente'', esclarece. O problema é que, para acompanhar o ritmo da economia, as empresas precisam ter mais profissionais disponíveis no mercado. ''Se hoje você precisa comprar um avião, em dois dias ele está no Brasil, e em uma semana já está operando. Nesse período você não forma um piloto.''




Moterane destaca que o governo está investindo na formação de pilotos, justamente porque está preocupado com a escassez de mão de obra. No ano passado, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ofereceu bolsas de estudos para alunos de todo o Brasil - em Minas foram 47. O benefício cobre 75% dos gastos com as aulas, que podem chegar a R$ 70 mil. Com isso, o Ministério da Defesa quer dar uma chance para quem sonha em voar e não tem condições de arcar com as despesas do curso.

O alto investimento é um dos empecilhos para muitos jovens que tentam se aventurar na carreira de aviador. Para se tornar piloto privado (PP), a primeira graduação, que permite guiar apenas aeronaves de pequeno porte, o aluno chega a gastar R$ 14 mil. Depois, precisa desembolsar mais dinheiro para obter a licença de piloto comercial (PC). A partir daí é que ele pode entrar no mercado de trabalho e se formar piloto de linha aérea (PLA). Caro, na verdade, não é a mensalidade do curso. São as horas de voo que o estudante precisa ter para se formar. O preço de uma hora pode passar de R$ 300 e, para tirar a licença de PP, ele tem que provar que já voou, no mínimo, 150 horas.

''Vou ver a Copa do Mundo e as Olimpíadas lá de cima'', brinca a secretária Lívia Martins Ferreira de Souza, de 27 anos, que estuda para ser piloto. O sonho de voar surgiu na adolescência, mas ela demorou a ter condições de bancar o curso. A solução foi juntar dinheiro e pedir ajuda para os pais, que estão na maior expectativa de ver a filha comandar uma aeronave. Até se formar, Lívia vai continuar trabalhando o dia inteiro em um consultório médico. Apesar de ser a única mulher na sala de aula, ela não se intimida. ''Hoje, temos mulher que é presidente. Se faço o que gosto, tenho mais é que arriscar.''

Lívia passou na prova teórica da Anac e só está esperando receber o certificado para começar as aulas práticas. ''Infelizmente, a gente está presenciando uma crise na aviação por falta de profissionais, mas para quem está estudando é ótimo. Daqui a pouco vou estar empregada, se Deus quiser'', aposta a secretária, feliz em saber que está investindo, na hora certa, em um mercado tão promissor. ''Acho fantástico fazer uma máquina daquele tamanho funcionar. É isso o que eu quero para o resto da minha vida.'' Ano que vem ela já quer estar voando alto.

Planos ousados

Com o crescimento da aviação brasileira, impulsionado pelo bom momento da economia e também pela proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas, as companhias aéreas estão com planos ousados. A Gol vai renovar a frota e, no ano que vem, espera estar com 115 aviões no ar, três a mais que tem hoje. Até 2014, ano em que o país vai sediar o mais importante campeonato de futebol, a TAM Linhas Aéreas quer ampliar de 150 para 168 o número de aeronaves. Para que as novas máquinas possam voar, a empresa espera contratar 600 tripulantes, entre pilotos e comissários, ainda este ano.

Outra companhia que está em expansão é a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que vai investir mais de US$ 3 bilhões até 2016. Para o ano que vem está prevista a chegada de oito aviões de 70 lugares. A empresa também quer unir mais de 50 destinos até a Copa do Mundo (hoje são 26) e no ano das Olimpíadas do Rio de Janeiro espera ter 7.500 funcionários, o que representa um aumento de mais de 100%. ''Você pode ter a melhor tecnologia do mundo. Se não tiver gente, não consegue operar. As pessoas são a chave de tudo'', comenta o gerente de Recursos Humanos, Johannes Castellano. Na opinião dele, os mais difíceis de encontrar serão pilotos, técnicos em manutenção e despachantes operacionais de voo.

Comissário é o que não falta e as empresas não têm dificuldade para contratar os recém-formados. O comandante Luiz Eustáquio Moterane, diretor da Esaer Escola de Aviação Civil, conta que lá se formam 50 alunos a cada quatro meses e, de vez em quando, ocorre de uma companhia pedir 250 indicações de uma só vez. ''Para cada avião que ela compra, precisa contratar 40 funcionários. Para cada porta da aeronave precisa-se de 10, porque um está de folga, outro está na chefia, o colega está de férias.''

Giuliano Berossa, de 28 anos, já trabalhou como bancário e atendente de call center, mas descobriu na aviação o emprego dos sonhos. Há cinco anos ele é comissário de bordo e já chegou ao topo da carreira. ''Somos um dos poucos profissionais treinados para lidar com o que se espera que nunca aconteça: a emergência. O essencial é você gostar de pessoas, porque passa a maior parte do tempo com o cliente.''

Na época em que se formou, o comissário teve um pouco de dificuldade para conseguir emprego, mas reconhece que foi um momento atípico. ''A aviação tem altos e baixos. Quando terminei o curso, a Vasp, Varig e Transbrasil fecharam e o mercado ficou um pouco mais restrito'', relembra. Mas Giuliano concorda que agora é a hora de investir na carreira, já que o mercado está em expansão.

Antes que você pense que não tem chance de concorrer a uma vaga porque não é loira, alta nem tem olhos azuis, preste atenção. ''Para ser comissário, não precisa ser bonito não, mas tem que se expressar bem, ser simpático, estar sempre de bom humor. Tem que demonstrar que tem disponibilidade para viajar e ficar à disposição da companhia aérea'', explica o diretor da StarFlight Academia de Aviação, Francisco Pio Ferreira Bessa. ''As empresas também sentem muita necessidade de que o candidato tenha segundo ou terceiro idioma, preferencialmente, inglês e espanhol.''



Fonte: Diário de Minas

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Piloto com câmera no capacete filma pouso forçado após falha no motor.

O piloto fazia um voo local após decolar do aeroporto de Carlisle quando o motor falhou por perda de pressão de óleo. O parabrisa ficou parcialmente coberto com um filme de óleo mas o piloto conseguiu fazer um pouso forçado em uma fazenda, mas a aeronave sofreu danos significativos.


Durante a investigação foi descoberto que a válvula reguladora de pressão de óleo estava faltando no “housing” da bomba de retorno, e foi encontrada dentro da carenagem do motor. Não havia sinais de que havia sido frenada no local (falha de manutenção)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Incidente com avião de malote no Piauí.

Uma aeronave de pequeno porte teve problemas ao aterrissar na pista de pousos e decolagens do município de Picos (a 306 km de Teresina). O avião da empresa Uirapuru Taxi Aéreo saiu da pista e adentrou na mata que margeia o local.

A aeronave decolou em Fortaleza (CE) e tinha como destino a cidade de Picos. No momento do acidente, três pessoas estavam no avião, que carregava malotes com dinheiro. A empresa Uirapuru é especializada em transporte de valores e presta serviços para o Banco do Brasil.

Tudo indica que uma falha mecânica causou o acidente. Segundo Eliomarcos Gomes, da equipe que gerencia a pista, um dos trens de pouso da aeronave recolheu sozinho ao tocar o solo. Com o problema, o piloto não conseguiu mais controlar o avião, que saiu da pista.

A aeronave teve os trens de pouso traseiros avariados.
Para evitar a entrada de curiosos e garantir a segurança dos malotes, os portões que dão acesso à pista de pouso foram fechados (foto abaixo). A Polícia Militar faz a segurança do local.

ANAC incentiva formação de pilotos gerenciada por empresas aéreas

Brasília, 13 de dezembro de 2010 – A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) propõe em audiência pública a criação de centros de instrução de pilotos, certificados pela agência, dentro das empresas aéreas, e a criação de uma nova licença: a de tripulação múltipla. A idéia é permitir que quem deseja ser um piloto profissional possa optar por um caminho diferente, iniciando sua carreira diretamente nas empresas, o que garante uma formação muito mais especializada e nos padrões de cada companhia.

A proposta faz parte da edição do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 61 (RBAC 61), que estabelece os requisitos de instrução, conhecimento teórico e perícia para que uma pessoa possa ter uma habilitação de piloto e tem como objetivo harmonizar a legislação brasileira com as normas da Organização Internacional de Aviação Civil (OACI).

O texto propõe que ao invés de iniciar os estudos seguindo a formação tradicional (retirando na ordem as licenças de piloto privado, piloto comercial e piloto de linha aérea), possam iniciar sua formação profissional diretamente nas empresas, através de centros de formação gerenciados por elas. Para isso, bastaria passar na prova teórica de licença de piloto de linha aérea e iniciar o curso. Ao término, o aluno receberia a nova licença, a de piloto de tripulação múltipla, com 240 horas de voo.

Outra novidade no texto proposto pela agência é a criação da licença de aluno piloto, que será de porte obrigatório para os alunos do curso de piloto que não possuam qualquer outra licença na mesma categoria de aeronave. O documento terá validade de 24 meses.

A proposta da ANAC para o RBAC 61 já está em sintonia com as diretrizes do RBAC 120, que trata do uso indevido de substâncias psicoativas na aviação civil, e as do Sistema de Gerenciamento de Risco Operacional.

O texto completo da proposta do RBAC nº 61 pode ser acessado no site da ANAC, no endereço: http://www.anac.gov.br/transparencia/audienciasPublicasEmAndamento.asp até às 18 do dia 18 de dezembro de 2010. Qualquer cidadão poderá enviar sua contribuição por e-mail, desde que por meio de formulário próprio disponível no site. Todas as contribuições recebidas dentro do prazo serão analisadas pela ANAC, que julgará a necessidade de realizar alterações no texto original. Concluído esse processo, a intenção é que o regulamento entre em vigor no segundo trimestre de 2011.